
O escritor J.I. Packer ao falar dos puritanos em seu livro “Entre os Gigantes de Deus”, os comparou as grandiosas sequóias. Sequóias são o maior ser vivo da face da terra. Árvores que atingem 110 metros de altura. Alguns troncos possuem mais de 18 metros de circunferência. Para seu tamanho, não possuem muitas folhas. Toda a sua força está em seus troncos colossais. Possuem uma casca de trinta centímetros de espessura. Muitas possuem mais de centenas de anos, algumas estão vivas há mais de um milênio. Algumas sequóias do norte da Califórnia foram queimadas, mas ainda continuaram vivendo e crescendo. Os parques de sequóias são cercados por uma espécie de santidade. Elas causam admiração e respeito em qualquer pessoa que passe pelo seu caminho. Na Califórnia existe uma estrada de 53 km que passa pelo bosque das sequóias. Esta estrada é chamada de Avenida dos Gigantes.
Os puritanos como as sequóias viveram vidas simples, onde o que importava era o crescimento saudável e a resistência ao fogo e as tempestades. Assim como aquelas grandes árvores, os puritanos atraem a visão das pessoas, afinal eles elevam-se acima das outras árvores, sobrepujam a estatura da maioria dos cristãos de quase todas as épocas, principalmente em relação aos pigmeus dos dias atuais. Os puritanos, assim como as sequóias, eram fortes, retos e sólidos em sua base. Sua doutrina, crença e vida influenciaram e ainda influenciam milhares de pessoas ao redor do mundo. Somente com um tronco extremamente forte para resistir às tempestades do mundo espiritual.
Quero mencionar apenas um destes grandes homens de Deus do passado: John Knox. Segundo M. Lloyd-Jones, John Knox foi o “fundador do puritanismo”. Lloyd-Jones defendia esta tese porque Knox possuía e apresentava ao povo os princípios normativos do puritanismo. Por exemplo, John Knox valorizava a autoridade da Palavra de Deus acima de todas as outras autoridades. Esta, sem sombra de dúvida, era uma característica peculiar dos puritanos, eles exaltavam a autoridade suprema da Palavra de Deus. Knox fazia exatamente o mesmo. Se uma coisa não podia ser justificada pelas Escrituras, ele não aceitava. Além de não aceitar, ele não permitia que fosse adotada.
Segundo, John Knox queria uma reforma eclesiológica. A Reforma Protestante foi uma reforma doutrinária, John Knox desejava uma reforma dentro da igreja. O puritanismo foi caracterizado por um intenso desejo de transformação em várias áreas da igreja. John Knox entendia que a igreja precisava ser transformada em suas cerimônias. Para ele existia muita coisa no culto que não era bíblico. Desta maneira, ele dizia que “a Igreja não tem autoridade para adicionar nada no culto que não esteja prescrito no Novo Testamento”. Repito, existe muita coisa nos cultos da igreja evangélica brasileira que é puro entretenimento! Certa vez, o ex-capelão do Senado Americano, Christhian Ralferson, afirmou o seguinte: “A Igreja no início era a comunhão de pessoas ao redor do Cristo ressurrecto; depois, a Igreja chegou a Grécia e se tornou uma filosofia; depois, a Igreja chegou a Roma e se tornou uma instituição; depois, a Igreja chegou a Europa, e se tornou uma cultura; e enfim ela chegou na América e se tornou um empreendimento, um negócio”. Acredito que ao chegar no Brasil, a igreja se tornou um Evento!”.
Terceiro, John Knox não tinha medo de pregar a Palavra de Deus. John Knox escreveu um livro intitulado: “O Primeiro Toque da Trombeta Contra o Medonho Governo das Mulheres”. Neste livro ele mostrava biblicamente que era contrário as Escrituras ter uma rainha governando o povo. Ou seja, publica e abertamente ele mostrou que Deus era contra o reinado da rainha Elizabeth. John Knox ofendeu mortalmente a rainha da Inglaterra. Ele fez isto porque acreditava naquilo que estava pregando publicamente. Ao contrário de muitos pastores dos dias de hoje, ele não tinha medo de expor aquilo que acreditava ser a Palavra de Deus. Ao longo dos anos Deus levantou homens que pregavam contra as coisas erradas, mesmo que isto custasse sua liberdade ou sua própria vida! Assim foi com dezenas de mártires como John Bunyan e Bonhoeffer.
No livro bíblico de I Samuel encontramos o seguinte: "Naqueles dias a palavra do Senhor era mui rara”. (3:1) Historicamente os períodos de decadência moral, sempre foram épocas em que a pregação vinha declinando. John Knox tinha a atitude de Paulo que alertou os membros da igreja de Corinto. “Não estamos, como tantos outros, mercadejando a Palavra de Deus”. (II Cor. 2:17). Infelizmente, muitos pregadores hoje, só pregam aquilo que o povo gosta de ouvir, doutrinas que não o comprometam, “preceitos” que brotam de sua imaginação e não da Palavra de Deus. Precisamos sempre lembrar dos conselhos de Paulo a Tito e Timóteo:“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. (II Tm. 2:15).“Retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes”. (Tt.1:9)
Precisamos urgentemente que Deus levante pessoas como John Knox que não tem medo de pregar a Sua Palavra. Homens e mulheres que amem as Escrituras acima de qualquer outra coisa. Pessoas que tenham o espírito daquele puritano que suplicou ao seu Deus: “Dá-me a Escócia ou eu morro”.
Numa cidade repleta de pigmeus, carecemos, urgentemente, de algumas sequóias!
Os puritanos como as sequóias viveram vidas simples, onde o que importava era o crescimento saudável e a resistência ao fogo e as tempestades. Assim como aquelas grandes árvores, os puritanos atraem a visão das pessoas, afinal eles elevam-se acima das outras árvores, sobrepujam a estatura da maioria dos cristãos de quase todas as épocas, principalmente em relação aos pigmeus dos dias atuais. Os puritanos, assim como as sequóias, eram fortes, retos e sólidos em sua base. Sua doutrina, crença e vida influenciaram e ainda influenciam milhares de pessoas ao redor do mundo. Somente com um tronco extremamente forte para resistir às tempestades do mundo espiritual.
Quero mencionar apenas um destes grandes homens de Deus do passado: John Knox. Segundo M. Lloyd-Jones, John Knox foi o “fundador do puritanismo”. Lloyd-Jones defendia esta tese porque Knox possuía e apresentava ao povo os princípios normativos do puritanismo. Por exemplo, John Knox valorizava a autoridade da Palavra de Deus acima de todas as outras autoridades. Esta, sem sombra de dúvida, era uma característica peculiar dos puritanos, eles exaltavam a autoridade suprema da Palavra de Deus. Knox fazia exatamente o mesmo. Se uma coisa não podia ser justificada pelas Escrituras, ele não aceitava. Além de não aceitar, ele não permitia que fosse adotada.
Segundo, John Knox queria uma reforma eclesiológica. A Reforma Protestante foi uma reforma doutrinária, John Knox desejava uma reforma dentro da igreja. O puritanismo foi caracterizado por um intenso desejo de transformação em várias áreas da igreja. John Knox entendia que a igreja precisava ser transformada em suas cerimônias. Para ele existia muita coisa no culto que não era bíblico. Desta maneira, ele dizia que “a Igreja não tem autoridade para adicionar nada no culto que não esteja prescrito no Novo Testamento”. Repito, existe muita coisa nos cultos da igreja evangélica brasileira que é puro entretenimento! Certa vez, o ex-capelão do Senado Americano, Christhian Ralferson, afirmou o seguinte: “A Igreja no início era a comunhão de pessoas ao redor do Cristo ressurrecto; depois, a Igreja chegou a Grécia e se tornou uma filosofia; depois, a Igreja chegou a Roma e se tornou uma instituição; depois, a Igreja chegou a Europa, e se tornou uma cultura; e enfim ela chegou na América e se tornou um empreendimento, um negócio”. Acredito que ao chegar no Brasil, a igreja se tornou um Evento!”.
Terceiro, John Knox não tinha medo de pregar a Palavra de Deus. John Knox escreveu um livro intitulado: “O Primeiro Toque da Trombeta Contra o Medonho Governo das Mulheres”. Neste livro ele mostrava biblicamente que era contrário as Escrituras ter uma rainha governando o povo. Ou seja, publica e abertamente ele mostrou que Deus era contra o reinado da rainha Elizabeth. John Knox ofendeu mortalmente a rainha da Inglaterra. Ele fez isto porque acreditava naquilo que estava pregando publicamente. Ao contrário de muitos pastores dos dias de hoje, ele não tinha medo de expor aquilo que acreditava ser a Palavra de Deus. Ao longo dos anos Deus levantou homens que pregavam contra as coisas erradas, mesmo que isto custasse sua liberdade ou sua própria vida! Assim foi com dezenas de mártires como John Bunyan e Bonhoeffer.
No livro bíblico de I Samuel encontramos o seguinte: "Naqueles dias a palavra do Senhor era mui rara”. (3:1) Historicamente os períodos de decadência moral, sempre foram épocas em que a pregação vinha declinando. John Knox tinha a atitude de Paulo que alertou os membros da igreja de Corinto. “Não estamos, como tantos outros, mercadejando a Palavra de Deus”. (II Cor. 2:17). Infelizmente, muitos pregadores hoje, só pregam aquilo que o povo gosta de ouvir, doutrinas que não o comprometam, “preceitos” que brotam de sua imaginação e não da Palavra de Deus. Precisamos sempre lembrar dos conselhos de Paulo a Tito e Timóteo:“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. (II Tm. 2:15).“Retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes”. (Tt.1:9)
Precisamos urgentemente que Deus levante pessoas como John Knox que não tem medo de pregar a Sua Palavra. Homens e mulheres que amem as Escrituras acima de qualquer outra coisa. Pessoas que tenham o espírito daquele puritano que suplicou ao seu Deus: “Dá-me a Escócia ou eu morro”.
Numa cidade repleta de pigmeus, carecemos, urgentemente, de algumas sequóias!
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