Diz-nos o Evangelho de João que quando Jesus realizou o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, a multidão veio até ele com o intuito de o proclamarem rei (Jo. 6:15). O que Jesus realizara tinha sido espetacular, fantástico, maravilhoso! Contudo, outro evangelista, Marcos, nos informa que mesmo diante daquele milagre grandioso, os discípulos permaneceram com o coração endurecido (Mc. 6:52)
Esta atitude dos discípulos – um coração endurecido – é muito comum em milhares de pessoas. Ao longo da história, milhões de homens e mulheres têm tido um coração endurecido para com as verdades do Reino de Deus. Nas Escrituras encontramos inúmeras referências a pessoas que tiveram um coração endurecido. Aqui em Marcos, especificamente, a palavra que o evangelista utiliza para coração “endurecido” vem da palavra grega “esclerozes”, de onde vem a nossa palavra esclerose. Na esclerose há um endurecimento das artérias do coração que acaba provocando a péssima circulação gerando um acidente cardiovascular.
Biblicamente, o endurecimento do coração traz algumas ideias associadas. Inflexibilidade: Alguma coisa que não se deixa amoldar, mudar, transformar. É a imagem do barro ressecado. Enquanto ele é lama, é possível moldá-lo e lhe dar a forma desejada, mas na hora que ele endurece, já era! É impossível lhe dar qualquer tipo de forma. Ou ele quebra ou se esfarela na sua mão. Ele é inflexível. Ele se recusa a mudar de atitude! Insensibilidade: Algo como a pedra ou o aço que nada absorvem. Um coração duro como pedra, nada penetra nele. Ele não sente mais nada. Nada é capaz de influenciá-lo. Sendo assim, ele não se presta a mudança. Obstinação, Teimosia: Alguém que está decidido em uma questão e, apesar de todos os argumentos contrários, ele não se verga, ele não volta atrás, não há nada que possa convencê-lo. Ele prefere quebrar, mas jamais voltará atrás. Ressecamento: Algo como o cimento que depois de seco endurece e se torna rígido. A ideia do ressecamento do coração nos fala da falta de graça, de amor, de humildade, de compaixão, de perdão.
A Bíblia nos diz também que o endurecimento do coração é um processo gradual que acontece pelo “engano do pecado” (Hb. 3:13). Conquanto o principal agente desta esclerose seja o engano do pecado, outras coisas também contribuem. A rotina, o descaso, a frieza, a falta de oração, a carne, o mundo, Satanás, tudo isto contribui para o processo de endurecimento do coração que acaba afastando o homem de Deus e das Escrituras. Alguém já disse que o pecado é como o leite derramado no fogão, quanto mais tempo levarmos para limpar, mais difícil será removê-lo!
Segundo as Escrituras existem pelo menos oito motivos pelos quais o coração endurecido afasta o homem de Deus. Primeiro: O coração endurecido se recusa a admitir os seus erros. Ele não sabe o que é humilhar-se. Ele não sabe o que é dizer “eu estou errado e preciso de ajuda”. Ele se justifica, ele racionaliza, ele nega. Quando ele não pode fazer isto ele foge ou ele silencia. Mas enfrentar os seus erros e pedir perdão, jamais! Segundo: Ele não se deixa ensinar, instruir, advertir ou admoestar. Ele não aceita ser advertido por ninguém. Sua mente e seus raciocínios são a medida de todas as coisas. Ele fica aborrecido e irritado com a ideia de que precisa aprender com outras pessoas. Ele não aceita o fato de que deve se dobrar ao ensino de outras pessoas. Ele não aceita ser corrigido por nenhum homem, pela igreja e nem mesmo por Deus. Terceiro: Ele não muda de comportamento e nem de atitude mesmo estando errado. Mudar seria admitir que ele está errado, e isto ele jamais irá fazer! Ele não suporta sair por baixo. Ele tem sempre que ter a última palavra. Quarto: Ele não se amolda voluntariamente as necessidades dos outros. Na verdade, ele deseja que o os outros se amoldem a ele, ao seu estilo de vida, àquilo que ele pensa. Ele nunca busca a felicidade das demais pessoas, ele só pensa em si mesmo. Quinto: Ele é capaz de mentir, enganar, iludir com a cara mais lisa do mundo! Ele é irônico, sínico, debochado, sarcástico, atrevido, hipócrita. Sexto: Ele se recusa a acreditar nas promessas de Deus. Ele tem reservas, ressalvas, dúvidas, questionamentos do poder e da providência de Deus. Ele não crê que Deus seja verdadeiramente soberano. Ele é levado a acreditar que a Bíblia não tem razão, que seus princípios são ideologias humanas. Ele prefere pensar assim, a ter que se submeter as verdades das Escrituras. Sétimo: Ele começa a perder o temor a Deus e começa a arriscar. Ele afirma o seguinte: “Eu vou buscar qualquer coisa, menos continuar ouvindo, crendo, lendo, buscando essas baboseiras”. “Seja o que Deus quiser, mas viver como Deus quer, eu não quero”. Oitavo: Ele busca a sua própria felicidade. O impulso egoísta de ser feliz acima de tudo supera as promessas que ele um dia fez ao Senhor. O coração endurecido joga tudo para o espaço em nome da felicidade. Se o preço da felicidade é romper com a igreja, com os mandamentos de Deus, ele não pensará duas vezes, ele irá atrás da sua suposta felicidade.
Somente Deus pode quebrar os corações de pedra, transformar a terra dura do meio do caminho em solo fértil que produz fruto, impedir Satanás de roubar a boa semente que foi semeada, tornar sensível aqueles que a cada dia tornam-se mais insensíveis e embrutecidos pela vida, realizar uma grande obra naqueles que estão endurecidos pelo engano do pecado.
Deus tem feito promessas de lidar com corações de pedra. “Dar-lhe-eis uma só coração, espírito novo porei dentro deles, tirarei da sua carne um coração de pedra, e lhes darei coração de carne”. (Ez. 11:19) Devemos e precisamos reconhecer que não há limites para o poder de Deus. Deus pode fazê-lo! Precisamos acreditar no Deus que arranca o coração de pedra e coloca o coração de carne. Sendo assim, precisamos fazer a oração do salmista: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro de mim um espírito inabalável.” (Sl. 51:10)
Esta atitude dos discípulos – um coração endurecido – é muito comum em milhares de pessoas. Ao longo da história, milhões de homens e mulheres têm tido um coração endurecido para com as verdades do Reino de Deus. Nas Escrituras encontramos inúmeras referências a pessoas que tiveram um coração endurecido. Aqui em Marcos, especificamente, a palavra que o evangelista utiliza para coração “endurecido” vem da palavra grega “esclerozes”, de onde vem a nossa palavra esclerose. Na esclerose há um endurecimento das artérias do coração que acaba provocando a péssima circulação gerando um acidente cardiovascular.
Biblicamente, o endurecimento do coração traz algumas ideias associadas. Inflexibilidade: Alguma coisa que não se deixa amoldar, mudar, transformar. É a imagem do barro ressecado. Enquanto ele é lama, é possível moldá-lo e lhe dar a forma desejada, mas na hora que ele endurece, já era! É impossível lhe dar qualquer tipo de forma. Ou ele quebra ou se esfarela na sua mão. Ele é inflexível. Ele se recusa a mudar de atitude! Insensibilidade: Algo como a pedra ou o aço que nada absorvem. Um coração duro como pedra, nada penetra nele. Ele não sente mais nada. Nada é capaz de influenciá-lo. Sendo assim, ele não se presta a mudança. Obstinação, Teimosia: Alguém que está decidido em uma questão e, apesar de todos os argumentos contrários, ele não se verga, ele não volta atrás, não há nada que possa convencê-lo. Ele prefere quebrar, mas jamais voltará atrás. Ressecamento: Algo como o cimento que depois de seco endurece e se torna rígido. A ideia do ressecamento do coração nos fala da falta de graça, de amor, de humildade, de compaixão, de perdão.
A Bíblia nos diz também que o endurecimento do coração é um processo gradual que acontece pelo “engano do pecado” (Hb. 3:13). Conquanto o principal agente desta esclerose seja o engano do pecado, outras coisas também contribuem. A rotina, o descaso, a frieza, a falta de oração, a carne, o mundo, Satanás, tudo isto contribui para o processo de endurecimento do coração que acaba afastando o homem de Deus e das Escrituras. Alguém já disse que o pecado é como o leite derramado no fogão, quanto mais tempo levarmos para limpar, mais difícil será removê-lo!
Segundo as Escrituras existem pelo menos oito motivos pelos quais o coração endurecido afasta o homem de Deus. Primeiro: O coração endurecido se recusa a admitir os seus erros. Ele não sabe o que é humilhar-se. Ele não sabe o que é dizer “eu estou errado e preciso de ajuda”. Ele se justifica, ele racionaliza, ele nega. Quando ele não pode fazer isto ele foge ou ele silencia. Mas enfrentar os seus erros e pedir perdão, jamais! Segundo: Ele não se deixa ensinar, instruir, advertir ou admoestar. Ele não aceita ser advertido por ninguém. Sua mente e seus raciocínios são a medida de todas as coisas. Ele fica aborrecido e irritado com a ideia de que precisa aprender com outras pessoas. Ele não aceita o fato de que deve se dobrar ao ensino de outras pessoas. Ele não aceita ser corrigido por nenhum homem, pela igreja e nem mesmo por Deus. Terceiro: Ele não muda de comportamento e nem de atitude mesmo estando errado. Mudar seria admitir que ele está errado, e isto ele jamais irá fazer! Ele não suporta sair por baixo. Ele tem sempre que ter a última palavra. Quarto: Ele não se amolda voluntariamente as necessidades dos outros. Na verdade, ele deseja que o os outros se amoldem a ele, ao seu estilo de vida, àquilo que ele pensa. Ele nunca busca a felicidade das demais pessoas, ele só pensa em si mesmo. Quinto: Ele é capaz de mentir, enganar, iludir com a cara mais lisa do mundo! Ele é irônico, sínico, debochado, sarcástico, atrevido, hipócrita. Sexto: Ele se recusa a acreditar nas promessas de Deus. Ele tem reservas, ressalvas, dúvidas, questionamentos do poder e da providência de Deus. Ele não crê que Deus seja verdadeiramente soberano. Ele é levado a acreditar que a Bíblia não tem razão, que seus princípios são ideologias humanas. Ele prefere pensar assim, a ter que se submeter as verdades das Escrituras. Sétimo: Ele começa a perder o temor a Deus e começa a arriscar. Ele afirma o seguinte: “Eu vou buscar qualquer coisa, menos continuar ouvindo, crendo, lendo, buscando essas baboseiras”. “Seja o que Deus quiser, mas viver como Deus quer, eu não quero”. Oitavo: Ele busca a sua própria felicidade. O impulso egoísta de ser feliz acima de tudo supera as promessas que ele um dia fez ao Senhor. O coração endurecido joga tudo para o espaço em nome da felicidade. Se o preço da felicidade é romper com a igreja, com os mandamentos de Deus, ele não pensará duas vezes, ele irá atrás da sua suposta felicidade.
Somente Deus pode quebrar os corações de pedra, transformar a terra dura do meio do caminho em solo fértil que produz fruto, impedir Satanás de roubar a boa semente que foi semeada, tornar sensível aqueles que a cada dia tornam-se mais insensíveis e embrutecidos pela vida, realizar uma grande obra naqueles que estão endurecidos pelo engano do pecado.
Deus tem feito promessas de lidar com corações de pedra. “Dar-lhe-eis uma só coração, espírito novo porei dentro deles, tirarei da sua carne um coração de pedra, e lhes darei coração de carne”. (Ez. 11:19) Devemos e precisamos reconhecer que não há limites para o poder de Deus. Deus pode fazê-lo! Precisamos acreditar no Deus que arranca o coração de pedra e coloca o coração de carne. Sendo assim, precisamos fazer a oração do salmista: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro de mim um espírito inabalável.” (Sl. 51:10)
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