Napoleão Bonaparte sem dúvida foi um dos maiores líderes que este mundo já conheceu. Certa vez, seu exército estava se preparando para uma as maiores batalhas. As forças adversárias tinham um contingente três vezes superior ao seu, além de um equipamento muito superior. Napoleão avisou seus generais de que ele estava indo para a frente de batalha e estes procuraram convencê-lo a mudar de idéia:
- Comandante, o Senhor é o império. Se morrer, o império deixará de existir. A batalha será muito difícil. Deixe que nós cuidaremos de tudo. Por favor, fique. Confie em nós.
Tudo em vão, não houve nada que o fizesse mudar de idéia. No meio da noite, o general Junot, um de seus brilhantes auxiliares e também amigo, procurou-o e, de novo, tentou mostrar o perigo de ir para a frente de batalha. Napoleão olhou-o com firmeza e disse:
- Não tem jeito, eu vou.
- Mas por quê, comandante?
- É mais fácil puxar do que empurrar.
Ainda sobre a importância do exemplo, lembro-me de uma das histórias envolvendo a "Rainha Sanguinária", Maria Tudor, da Escócia. Sob o seu reinado, muitos ministros e bispos foram queimados na estaca, a ponto disto ter se tornado comum. Numa daquelas ocaisões um homem notou um grande número de pessoas viajando, logo ao amanhecer, na estrada de Smithfield (local geralmente usado para as execuções). Ficou imaginando o que traria um tão grande número de pessoas à rua, fora de suas casas, àquela hora do dia. Então perguntou a um homem que estava passando: “Para onde estão indo vocês?” O Homem respondeu: “Estamos indo a Smithfield, para ver o nosso pastor ser queimado”. Novamente o homem perguntou: “Por que desejam ver tal coisa? Que proveito isto lhes trará?” Aquele pedestre respondeu: “Vamos ver o nosso pastor ser queimado para aprendermos o caminho”.
“Servir de exemplo não é a melhor forma de ensinar; é a única forma de ensinar”. (Albert Schweitzer).
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